Questões Comentadas

Cross-docking é um sistema de distribuição no qual a mercadoria recebida não é estocada, mas sim imediatamente preparada para o carregamento da entrega. Em suma, o cross-docking é a transferência das mercadorias entregues, do ponto de recebimento, diretamente para o ponto de entrega, com tempo de estocagem limitado ou, se possível, nulo.

As expressões drive-in e drive-thru referem-se a estruturas de armazenamento de material. Nas estruturas drive-in, o comando da prateleira é possível somente por um lado (método LIFO). Em contrapartida, em uma estrutura drive-thru, a entrada no estoque é feita por um lado e simultaneamente a retirada pode ser feita pelo lado oposto (método FIFO).

Push-back é um sistema de armazenagem dinâmica, no qual os paletes são armazenados sobre carrinhos, colocados em trilhos, e empurrados sequencialmente nos módulos.

O flow-rack é um sistema constituído geralmente por pistas com rodízios plásticos inclinados, do qual as caixas são colocadas em seqüência de um lado e retiradas do outro.

Cantilever é uma estrutura utilizada para armazenagem de cargas compridas não paletizadas. É formado por sua coluna central e braços em balanço para apoio das cargas.

GABARITO B

De acordo com Ballou (2006),

“O tempo de entrega (média) e a variabilidade no tempo de entrega (desvio-padrão) estão ocupando os primeiros lugares em importância para o desempenho do transporte. O tempo de entrega, ou o lead-time, é o tempo médio que um carregamento leva da origem ao destino”.

GABARITO C

Segundo Ballou (1993, p.26), o conceito de ciclo de pedido é o “Lapso de tempo entre o momento em que o pedido do cliente, o pedido de compra ou a requisição de um serviço é colocado e o momento em que o produto é recebido pelo cliente.”

GABARITO B

A - Transportadores de Correias Planas = III - Permitem carga ou descarga em qualquer ponto de sua trajetória

Transportadores de correias planas são um tipo de transportador contínuo utilizado para movimentação de materiais a granel ou em pacotes. Eles são compostos por uma correia plana que se desloca sobre roletes e tambores, sendo acionada por um motor elétrico. A correia pode ser feita de diversos materiais, como borracha, PVC ou poliuretano, dependendo da aplicação.

Elas permitem carga ou descarga em qualquer ponto de sua trajetória. Isso significa que é possível adicionar ou remover materiais ao longo da correia em diferentes pontos, de acordo com as necessidades do processo de transporte. Essa flexibilidade é uma das vantagens dos transportadores de correias planas, pois permite uma maior adaptabilidade e eficiência na movimentação de materiais.

B - Transportadores de Esteiras Metálicas = IV – Resistem a altas e baixas temperaturas.

Eles são compostos por uma esteira metálica que se desloca sobre roletes e tambores, sendo acionada por um motor elétrico. A esteira pode ser feita de diversos materiais, como aço inoxidável ou aço carbono, dependendo da aplicação.

Entre as principais vantagens dos transportadores de esteiras metálicas, destacam-se a resistência e durabilidade do material, a capacidade de transportar materiais a granel ou em pacotes de diferentes tamanhos e pesos, e a possibilidade de serem utilizados em ambientes com altas temperaturas ou condições adversas.

C – Transportadores de Rodízios = V – Possuem grande flexibilidade como estrutura flexível ou modular.

São compostos por uma série de rodízios que se deslocam sobre trilhos ou guias, sendo acionados por um motor elétrico. Os rodízios podem ser feitos de diversos materiais, como aço, plástico ou borracha, dependendo da aplicação.

Os transportadores de rodízios são uma estrutura flexível ou modular. Eles podem ser facilmente adaptados a uma variedade de aplicações e configurações. Eles também são fáceis de instalar e manter, o que os torna uma boa escolha para aplicações com orçamento limitado.

D – Transportadores Magnéticos = II – Em qualquer ângulo de inclinação são silenciosos.

A esteira é magnetizada, o que permite a aderência dos materiais ferromagnéticos, como peças metálicas, por exemplo. Os transportadores magnéticos são amplamente utilizados em diversos setores da indústria, como metalurgia, automotivo, entre outros. Eles são capazes de transportar materiais a longas distâncias, com alta eficiência e baixo custo operacional.

Os transportadores magnéticos são silenciosos em qualquer ângulo de inclinação. Isso ocorre porque eles não usam partes móveis, como correias ou rodas. Em vez disso, eles usam campos magnéticos para mover materiais. Os campos magnéticos são silenciosos e não geram atrito, o que torna os transportadores magnéticos uma opção muito silenciosa.

E – Transportadores Helicoidais = I – Ocupam pouco espaço com flexibilidade quanto à carga transportada.

Os transportadores helicoidais são um tipo de transportador contínuo que usa uma hélice para mover materiais. A hélice é normalmente feita de aço inoxidável ou aço carbono e é montada dentro de um tubo. Os materiais são colocados no tubo na extremidade de entrada e são transportados para a extremidade de saída pela hélice.

Os transportadores helicoidais são uma opção versátil e confiável para o transporte de materiais em pó, pastas ou granulados (grãos).

Eles são uma boa escolha para aplicações que envolvem espaços limitados. Pois podem ser instalados em áreas estreitas e não precisam de muito espaço para armazenamento.

Além disso, os transportadores helicoidais podem transportar uma variedade de cargas, incluindo materiais em pó, pastas e granulados. Eles também podem ser usados para transportar materiais que são pegajosos, corrosivos ou inflamáveis.

Assim, a sequência correta é a letra “c”.

GABARITO C

A gerência de estoques, dentro de um sistema logístico típico, é responsável por várias atividades essenciais para garantir que os níveis de estoque sejam adequados para atender à demanda sem incorrer em custos excessivos. As principais responsabilidades da gerência de estoques incluem:

Planejamento de Estoques:

Determinar os níveis ótimos de estoque, considerando fatores como sazonalidade, demanda prevista, e tempos de reposição.

Definir políticas de estoque, como ponto de reposição e quantidade econômica de pedido (EOQ).

Controle de Estoques:

Monitorar constantemente os níveis de estoque para evitar excessos ou faltas.

Utilizar sistemas de informação para rastrear entradas e saídas de mercadorias.

Realizar inventários periódicos para verificar a acuracidade dos registros.

Previsão de Demanda:

Analisar dados históricos de vendas e outras variáveis relevantes para prever a demanda futura.

Ajustar as previsões de acordo com mudanças no mercado ou outros fatores externos.

Reposição de Estoques:

Gerenciar pedidos de reposição de mercadorias de fornecedores, assegurando que os itens necessários estejam disponíveis quando demandados.

Coordenar com fornecedores para garantir prazos de entrega e qualidade dos produtos.

Otimização de Níveis de Estoque:

Balancear os custos de manter estoques (como armazenamento e obsolescência) com os custos de faltas de estoque (como perda de vendas e insatisfação do cliente).

Implementar técnicas como Just-in-Time (JIT) ou Lean Inventory para minimizar estoques sem comprometer o atendimento ao cliente.

Gestão de Armazenagem:

Organizar e gerenciar o espaço de armazenamento de forma eficiente.

Implementar sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) para otimizar o armazenamento e movimentação de mercadorias.

Análise de Desempenho:

Avaliar o desempenho dos processos de gestão de estoques através de indicadores chave, como giro de estoque, taxa de preenchimento de pedidos, e custos de manutenção de estoque.

Implementar melhorias contínuas com base em análises de desempenho.

GABARITO A

As três atividades primárias da logística são TPM:

• Transporte
• Processamento de Pedidos
• Manutenção de Estoques

As seis atividades de apoio da logística são MEPFAO:

• Manuseio
• Embalagem
• Programação do Produto
• Fluxo de Informações
• Armazenagem
• Obtenção

Tabelinha:

GABARITO D

Segundo Chiavenato:

O conceito de talento conduz necessariamente ao conceito de capital humano – o patrimônio inestimável e inimitável que a organização constrói para alcançar sucesso e competitividade. O capital humano envolve os seguintes elementos:

1.Talentos: dotados de conhecimentos, habilidades e competências, que são constantemente reforçados, atualizados e recompensados. Contudo, não se pode abordar o talento isoladamente como um sistema fechado ou isolado. Sozinho ele não vai longe, pois precisa existir e coexistir em um contexto que lhe permita liberdade, autonomia e retaguarda para poder se expandir.

2.Contexto organizacional: é o ambiente interno adequado para que os talentos floresçam e cresçam. Talento é como uma semente delicada. Se ela é plantada em um solo desfavorável, certamente fenecerá ou morrerá. Sem esse terreno favorável e impulsionador, o talento murcha ou foge. O contexto organizacional é determinado por aspectos como:

a)Arquitetura organizacional: com um desenho flexível e integrador capaz de alta conectibilidade para coordenar pessoas e fluxo dos processos e das atividades de maneira integrada. A organização do trabalho deve ser a plataforma que facilita o contato, comunicação e a colaboração.

b)Cultura organizacional: democrática e participativa, que inspire pertença, confiança, comprometimento, satisfação e espírito de equipe. Uma cultura baseada em solidariedade e camaradagem entre as pessoas.

c)Estilo de gestão: baseado na liderança inspiradora e renovadora e no coaching, com descentralização do poder, delegação e empowerment.

GABARITO B

Portanto, a evolução da área de Administração de Recursos Humanos passou por cinco fases, sendo que a última delas iniciou-se em 1985 e permanece até hoje. É justamente nesta fase que se registraram as primeiras preocupações de longo prazo das organizações com seus trabalhadores. Trata-se da fase ESTRATÉGICA.

GABARITO D

MODELO DE GESTÃO DE PESSOAS CONFORME FISCHER:

Departamento de Pessoal: é mais preocupada com os processos formais, com as tarefas, com os custos dos funcionários e com os resultados produtivos imediatos do que com uma visão mais moderna de Gestão de Pessoas. Também foca no cumprimento de formalidades e nos trâmites burocráticos. (ligado à escola da administração científica)

Gestão do Comportamento Humano: é a transição de uma preocupação com os custos dos trabalhadores para uma preocupação em valorizá-los como ativos da organização. (abordagem humanista).

Estratégico de Gestão de Pessoas: passou a evidenciar a importância estratégica da gestão de pessoas no alcance dos resultados das empresas. Neste modelo, a gestão de pessoas deve estar sempre alinhada à gestão estratégica.

Articulado por Competências: é uma evolução do modelo anterior incluindo uma visão de gestão por competências e uma preocupação maior com as vantagens competitivas geradas pela gestão de pessoas.

Decorar essa tabelinha:

Portanto, entre os diferentes modelos de gestão de pessoas que se apresentam no processo evolutivo de tal atividade, aquele ligado à Escola da Administração Científica, voltado à eficiência de custos e à busca de trabalhadores adequados às tarefas cientificamente ordenadas, corresponde ao modelo de gestão de pessoas como Departamento Pessoal.

GABARITO E

Segundo Chiavenato:

O conceito básico de que gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff é fundamental. Acontece que as empresas sempre se defrontaram com o desafio: quanto centralizar ou descentralizar sua área de gestão humana, na qual sempre predominou forte tendência para centralização e concentração na prestação de serviços para as demais áreas. A tal ponto que, em muitas empresas, as atividades como recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento e desenvolvimento, gestão de salários e remuneração, gestão de benefícios, higiene e segurança, gestão do desempenho ficavam estreitamente concentradas na área de RH, com pouca participação gerencial das demais áreas. E nisso, a área de RH era exclusivista e, até certo ponto, fechada e hermética, mantendo a sete-chaves os segredos de suas decisões e atividades. A atividade prestadora e executora de serviços do staff prevalecia sobre a responsabilidade de linha dos gestores da empresa. A tal ponto que o staff é quem tomava as decisões peculiares da linha. A centralização preponderava sobre a descentralização. E nem sempre os gestores acreditavam ou confiavam no RH.

Gestão Humana como responsabilidade de linha e função de staff

Agora, o nosso conceito central – responsabilidade de linha e função de staff – está se tornando uma necessidade imperiosa para a sobrevivência das empresas. A balança está se inclinando rapidamente para o lado da descentralização e desmonopolização das decisões e ações a respeito das pessoas. A Gestão Humana está abandonando suas operações burocráticas e se transformando cada vez mais em uma área de consultoria interna para preparar e orientar os gestores de linha para a nova realidade. Esses são os gestores de pessoas, o que significa que as decisões e ações a respeito das pessoas passam a ser de alçada dos gestores e não mais uma exclusividade do RH.

Fonte: Chiavenato, Idalberto. Gestão de Pessoas - O Novo Papel da Gestão do Talento Humano. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo GEN, 2020.

Portanto, o processo de descentralização da administração de recursos humanos dessas atividades introduziu um novo paradigma, atribuindo aos gestores determinadas responsabilidades pelos recursos humanos alocados a suas unidades e deixando para a área responsável pela gestão de pessoas funções estratégicas, de consultoria e assessoria, que corresponde à FUNÇÃO DE STAFF.

GABARAITO D