SE11513 - (Analista de Comunicação Pleno. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder a questão.
Aprendemos pensar que, se é natureza, não é cultura – e, inversamente, se é cultura, não pode ser natureza. A força que impele os animais reprodução brota de pulsões naturais, ditas instintivas; já a instituição do matrimônio decorre de construções culturais. A fúria selvagem corresponderia natureza bruta; o diálogo pacífico seria uma conquista da cultura.
(BUCCI, Eugênio. Em: https://www.estadao.com.br/opiniao/eugenio-bucci/ ora-a-natureza-humana-esta-na-cultura/ 30.06.2022. Adaptado)
As lacunas devem ser, correta e respectivamente, preenchidas por:
SE11512 - (Agente de informações. Sptrans. 2024. Vunesp) Considere as frases elaboradas com informações do texto:
• A velha diz que o velho ronca quando dorme, ele diz ________ ela que é mentira.
• A empregada chega _________casa do casal pela manhã, faz o almoço, deixa o jantar e sai cedo.
• E em seguida, o casal começa __________ ouvir um sussurro. É uma voz indefinida.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
SE11511 - (Professor. 2024. Vunesp) Ao brincar, a criança se descobre, pois percebe se está apta ou não realizar determinada atividade. No entanto, quando sua dependência das telas é grande, ela pode se tornar alheia realidade que a cerca. Por isso, os adultos têm de estar atentos todas as variáveis e garantir criança um desenvolvimento pleno e adequado.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:
SE11510 - (Agente Fiscal de Posturas e Abastecimento. 2024. Vunesp) O enunciado entre parênteses que reescreve a forma original de acordo com a norma-padrão de emprego do sinal indicativo de crase é:
SE11509 - (Agente de trânsito. 2024. Vunesp) O acento indicativo de crase foi corretamente empregado em:
SE11508 - (Profissional de Assuntos Administrativos. 2024. Vunesp) O uso do acento indicativo da crase atende à norma-padrão em:
SE11507 - (Profissional de Assuntos Administrativos. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.
Etiqueta repaginada
Sente-se direito! Pegue o garfo com a mão esquerda. Não grite. Espere os outros se servirem. Agradeça. Em algum momento da sua vida existiu alguma frase similar dirigida a você. Deu certo?
O processo de “domesticação” de corpos e de almas é o esforço civilizador que, por vezes, se expressa na “pequena ética”, a etiqueta. Vou falar da nova etiqueta.
A pandemia obriga a oferecer desinfetante de mãos em casa como um novo tipo de água benta que se usa antes de entrar em espaços sagrados. Regra pétrea de gentileza: o álcool em gel das visitas não pode ser do tipo “gosmento”, daquele que nunca sai das mãos e ao lavar, horas depois, você ainda possui uma pátina pegajosa. Gafe! Erro grave. Você será cancelado!
Os gêneros sempre foram muito variados. A cultura de outrora os reduzia e sugeria uma simplificação que atendia mais a ouvidos conservadores do que ao mundo real. O mesmo com pronomes de tratamento. Masculino e feminino são um começo, nunca o quadro total. Uma pessoa na sua casa se anuncia não binária? Pergunte com gentileza como ela quer ser tratada. Você detesta isso? Sem problema. A regra mais sagrada da etiqueta é nunca constranger o hóspede. Isso não mudou. Humilhar alguém é a grosseria imperdoável. Você não é obrigada/obrigado/obrigade a gostar. “Não aceito de jeito nenhum!” Sem problema. Nunca receba pessoas!
Existe outro ponto para distinguir gente educada de grosseira: áudios no WhatsApp. Só podem ser feitos em emergência e devem ser muito rápidos. Pense antes de falar. Evite longas fórmulas de tratamento: “Bom dia! Então, eu queria desejar uma semana muito boa para você e também para sua família e vou aproveitar para lembrar a reunião…” Gente tosca que confunde áudio com podcast causou o avanço tecnológico de ouvir em velocidade avançada. Há 50 anos alguém educado não eructava em público. Escarrar é gafe imensa. Flatar causa condenação civil e religiosa. Áudio está na mesma categoria de um flato de voz… Seja uma pessoa educada. Tenha esperança, porém, sem áudio.
(Leandro Karnal. O Estado de São Paulo, 25 de maio de 2022. Adaptado)
A frase construída a partir do texto está de acordo com a norma-padrão, considerando o sinal indicativo de crase e o emprego dos verbos, em:
SE11506 - (Psicólogo Judiciário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.
Assalto
Na feira, a senhora protestou a altos brados contra o preço do chuchu:
— Isto é um assalto!
Houve um rebuliço. Os que estavam perto fugiram. Alguém, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de admirável serviço de comunicação espontânea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrário como poderia ser assaltado?
— Um assalto! Um assalto! — a senhora continuava a exclamar, e quem não tinha escutado escutou, multiplicando a notícia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente se estaria consumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pudesse evitá-la.
Moleques de carrinho corriam em todas as direções, atropelando-se uns aos outros. Queriam salvar as mercadorias que transportavam. Não era o instinto de propriedade que os impelia. Sentiam-se responsáveis pelo transporte. E no atropelo da fuga, pacotes rasgavam-se, melancias rolavam, tomates esborrachavam-se no asfalto. Se a fruta cai no chão, já não é de ninguém; é de qualquer um, inclusive do transportador. Em ocasiões de assalto, quem é que vai reclamar uma penca de bananas meio amassadas?
(Carlos Drummond de Andrade, 70 historinhas. Adaptado)
A senhora foi feira e, ao ver o preço do chuchu, começou bradar que aquilo era um assalto e não se preocupou repercussão de sua atitude. Os moleques, zelosos suas mercadorias, queriam .
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
SE11505 - (Agente Fiscal de Posturas e Abastecimento. 2024. Vunesp) Leia o texto.
Não restam mais dúvidas de que _________ mais mudanças climáticas no país. Já ________ anos que estudiosos da comunidade científica do mundo todo __________ se reunindo para discutir sobre metas a ___________ Nos meios científicos ___________ as medidas que deverão ser adotadas, diante do derretimento das geleiras.
A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas, obedecendo à norma-padrão de concordância verbal é:
SE11504 - (Agente Fiscal de Posturas e Abastecimento. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 04 a 09.
O desafio
Vou desafiar meus leitores e minhas leitoras. É um convite a uma posição mais científica na formulação de opiniões. Meu texto de hoje tem dois objetos: um é de memória de um centenário, outro é uma metodologia de pensamento.
Começo pela metodologia. O pensamento científico tenta enfrentar o que for “preconceito”. Dentre muitos sentidos, a palavra indica um conceito surgido antes da experiência, algo que está na cabeça sem observação da realidade. O indivíduo é um evangélico fervoroso e, por causa da sua fé, evita ler um bom texto do Papa Francisco, por exemplo. Obviamente, o mesmo ocorre com o católico convicto em relação a outros credos.
Existem os que conhecem algo de uma referência, porém apenas tomaram contato com trechos, excertos, frases perdidas. Talvez Platão e a Bíblia sejam as vítimas mais frequentes desse mal. Como na parábola dos cegos que apalpam um elefante, uns imaginam que a forma do mamífero seja a de uma espada por tocarem no marfim, outro afirma ser uma parede por tocar em seu abdômen e um terceiro garante que é uma mangueira por ter encostado, exclusivamente, na tromba.
Passemos ao centenário e à união dos dois temas. A 19 de setembro de 1921, ou seja, há cem anos, nascia o recifense Paulo Reglus Neves Freire. Filho de classe média urbana, enfrentou dificuldades, porém seguiu o curso de Direito e começou a lecionar português. Seu olhar agudo esbarrava em um grande problema do Brasil: a alfabetização de adultos. Os métodos tradicionais causavam desistência. Apenas para dar uma breve indicação do tamanho do desafio: em 1906, de cada mil habitantes do Estado de Pernambuco, 193 eram alfabetizados e 807 analfabetos. Na área aproximada da então capital Rio de Janeiro, a alfabetização ultrapassava 50% da população. Éramos um país rural e com poucos leitores. Deixamos de ser um país rural...
O quadro foi mudando lentamente ao longo do século 20, sem nunca ter conseguido eliminar a gravidade do analfabetismo. Como construir uma sociedade produtiva e minimamente justa com analfabetismo, letramento imperfeito, dificuldades estruturais de leitura e de interpretação de texto?
Paulo Freire concebeu um modelo de alfabetização novo. Partiu do universo dos alunos em um célebre experimento com cortadores de cana. Empoderou os alunos que deixaram de ser receptores passivos de uma escola informativa, baseada na memória e com autoridade do professor. Escreveu sobre alguns dos seus fracassos que motivaram aperfeiçoamentos no método.
(Leandro Karnal. O Estado de S.Paulo, 19 de setembro de 2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a construção entre parênteses substitui o trecho destacado no enunciado adaptado, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.
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