SE11585 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 14 a 20.
Na dengue, corremos atrás do prejuízo
A população brasileira já sabe que o ano começa com Carnaval, chuvas e dengue. Entretanto o surto da doença em 2024 quebra recordes. Nas cinco primeiras semanas epidemiológicas, o país registrou quase o dobro de casos ante o mesmo período de 2023, passando de 82.840 para 156.871.
Os casos vêm aumentando em todo o mundo na última década, atingindo em 2023 até países anteriormente livres do vírus, como Itália, França e Espanha.
No Brasil, segundo a série histórica do Ministério da Saúde com início em 2000, a marca de 1 milhão foi cruzada pela primeira vez em 2015. No ano passado, houve 1.658.816 de casos, dado só superado pelos 1.688.688 de 2015.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a alta global se deve a mudanças climáticas, aumento de circulação de pessoas e urbanização desordenada. Países emergentes, como o Brasil, sofrem ainda com saneamento precário.
A dengue é uma doença que sobrecarrega os aparelhos de saúde. Governos nas esferas federal, estadual e municipal também falharam ao não preparar a infraestrutura física, logística e de pessoal do sistema para lidar com a alta de pacientes, muitos agora atendidos em tendas improvisadas.
Com o estrago já feito, resta ao poder público correr contra o tempo para incrementar o atendimento, aliado a medidas de prevenção e conscientização. Segundo especialistas, o pior ainda está por vir.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.02.2024. Adaptado)
O último parágrafo do texto permite concluir corretamente que
SE11584 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 14 a 20.
Na dengue, corremos atrás do prejuízo
A população brasileira já sabe que o ano começa com Carnaval, chuvas e dengue. Entretanto o surto da doença em 2024 quebra recordes. Nas cinco primeiras semanas epidemiológicas, o país registrou quase o dobro de casos ante o mesmo período de 2023, passando de 82.840 para 156.871.
Os casos vêm aumentando em todo o mundo na última década, atingindo em 2023 até países anteriormente livres do vírus, como Itália, França e Espanha.
No Brasil, segundo a série histórica do Ministério da Saúde com início em 2000, a marca de 1 milhão foi cruzada pela primeira vez em 2015. No ano passado, houve 1.658.816 de casos, dado só superado pelos 1.688.688 de 2015.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a alta global se deve a mudanças climáticas, aumento de circulação de pessoas e urbanização desordenada. Países emergentes, como o Brasil, sofrem ainda com saneamento precário.
A dengue é uma doença que sobrecarrega os aparelhos de saúde. Governos nas esferas federal, estadual e municipal também falharam ao não preparar a infraestrutura física, logística e de pessoal do sistema para lidar com a alta de pacientes, muitos agora atendidos em tendas improvisadas.
Com o estrago já feito, resta ao poder público correr contra o tempo para incrementar o atendimento, aliado a medidas de prevenção e conscientização. Segundo especialistas, o pior ainda está por vir.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.02.2024. Adaptado)
Os numerais empregados no primeiro e no terceiro parágrafos do texto têm a função de
SE11583 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 14 a 20.
Na dengue, corremos atrás do prejuízo
A população brasileira já sabe que o ano começa com Carnaval, chuvas e dengue. Entretanto o surto da doença em 2024 quebra recordes. Nas cinco primeiras semanas epidemiológicas, o país registrou quase o dobro de casos ante o mesmo período de 2023, passando de 82.840 para 156.871.
Os casos vêm aumentando em todo o mundo na última década, atingindo em 2023 até países anteriormente livres do vírus, como Itália, França e Espanha.
No Brasil, segundo a série histórica do Ministério da Saúde com início em 2000, a marca de 1 milhão foi cruzada pela primeira vez em 2015. No ano passado, houve 1.658.816 de casos, dado só superado pelos 1.688.688 de 2015.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a alta global se deve a mudanças climáticas, aumento de circulação de pessoas e urbanização desordenada. Países emergentes, como o Brasil, sofrem ainda com saneamento precário.
A dengue é uma doença que sobrecarrega os aparelhos de saúde. Governos nas esferas federal, estadual e municipal também falharam ao não preparar a infraestrutura física, logística e de pessoal do sistema para lidar com a alta de pacientes, muitos agora atendidos em tendas improvisadas.
Com o estrago já feito, resta ao poder público correr contra o tempo para incrementar o atendimento, aliado a medidas de prevenção e conscientização. Segundo especialistas, o pior ainda está por vir.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 08.02.2024. Adaptado)
Os dois parágrafos iniciais do texto deixam claro que a dengue
SE11582 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia a tira para responder às questões de números 12 e 13.

(Fernando Gonsales, “Níquel Náusea”. Folha de S.Paulo, 16.02.2024. Adaptado)
A frase do último quadro – Você devia seguir esse conselho! – exprime sentido de
SE11581 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia a tira para responder às questões de números 12 e 13.

(Fernando Gonsales, “Níquel Náusea”. Folha de S.Paulo, 16.02.2024. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do primeiro e do segundo quadros devem ser preenchidas, respectivamente, com:
SE11580 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 04 a 11.
O chá, os fantasmas, os ventos encanados
Nasci no tempo dos ventos encanados, quando, para evitar compromissos, a gente dizia estar com enxaqueca, palavra horrível mas desculpa distinta. Ter enxaqueca não era para todos, mas só para essas senhoras que tomavam chá com o dedo mindinho espichado. Quando eu via aquilo, ficava a pensar sozinho comigo (menino, naquele tempo, não dava opinião) por que é que elas não usavam, para cúmulo da elegância, um laçarote azul no dedo...
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” nos anúncios farmacêuticos que eu lia. Era decerto uma coisa privativa das senhoras, como as enxaquecas, pois as criadas, essas, não tinham tempo para isso. Mas, em compensação, me assustavam deliciosamente com histórias de assombração. Nunca me apareceu nenhuma.
Pelo visto, era isso: nunca consegui comunicar-me com este nem com o outro mundo. A não ser através d’O tico-tico e da poesia de Camões, do qual até hoje me assombra este verso único: “Que o menor mal de tudo seja a morte!”
Pois a verdadeira poesia sempre foi um meio de comunicação com este e com o outro mundo.
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho, 2013. Adaptado)
A concordância verbal e a concordância nominal atendem à norma-padrão em:
SE11579 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 04 a 11.
O chá, os fantasmas, os ventos encanados
Nasci no tempo dos ventos encanados, quando, para evitar compromissos, a gente dizia estar com enxaqueca, palavra horrível mas desculpa distinta. Ter enxaqueca não era para todos, mas só para essas senhoras que tomavam chá com o dedo mindinho espichado. Quando eu via aquilo, ficava a pensar sozinho comigo (menino, naquele tempo, não dava opinião) por que é que elas não usavam, para cúmulo da elegância, um laçarote azul no dedo...
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” nos anúncios farmacêuticos que eu lia. Era decerto uma coisa privativa das senhoras, como as enxaquecas, pois as criadas, essas, não tinham tempo para isso. Mas, em compensação, me assustavam deliciosamente com histórias de assombração. Nunca me apareceu nenhuma.
Pelo visto, era isso: nunca consegui comunicar-me com este nem com o outro mundo. A não ser através d’O tico-tico e da poesia de Camões, do qual até hoje me assombra este verso único: “Que o menor mal de tudo seja a morte!”
Pois a verdadeira poesia sempre foi um meio de comunicação com este e com o outro mundo.
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho, 2013. Adaptado)
No verso citado pelo narrador – “Que o menor mal de tudo seja a morte!” –, o adjetivo é o termo
SE11578 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 04 a 11.
O chá, os fantasmas, os ventos encanados
Nasci no tempo dos ventos encanados, quando, para evitar compromissos, a gente dizia estar com enxaqueca, palavra horrível mas desculpa distinta. Ter enxaqueca não era para todos, mas só para essas senhoras que tomavam chá com o dedo mindinho espichado. Quando eu via aquilo, ficava a pensar sozinho comigo (menino, naquele tempo, não dava opinião) por que é que elas não usavam, para cúmulo da elegância, um laçarote azul no dedo...
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” nos anúncios farmacêuticos que eu lia. Era decerto uma coisa privativa das senhoras, como as enxaquecas, pois as criadas, essas, não tinham tempo para isso. Mas, em compensação, me assustavam deliciosamente com histórias de assombração. Nunca me apareceu nenhuma.
Pelo visto, era isso: nunca consegui comunicar-me com este nem com o outro mundo. A não ser através d’O tico-tico e da poesia de Camões, do qual até hoje me assombra este verso único: “Que o menor mal de tudo seja a morte!”
Pois a verdadeira poesia sempre foi um meio de comunicação com este e com o outro mundo.
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho, 2013. Adaptado)
Na frase – ... mas só para essas senhoras que tomavam chá com o dedo mindinho espichado. –, o pronome destacado organiza a junção de duas orações, exprimindo sentido de
SE11577 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 04 a 11.
O chá, os fantasmas, os ventos encanados
Nasci no tempo dos ventos encanados, quando, para evitar compromissos, a gente dizia estar com enxaqueca, palavra horrível mas desculpa distinta. Ter enxaqueca não era para todos, mas só para essas senhoras que tomavam chá com o dedo mindinho espichado. Quando eu via aquilo, ficava a pensar sozinho comigo (menino, naquele tempo, não dava opinião) por que é que elas não usavam, para cúmulo da elegância, um laçarote azul no dedo...
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” nos anúncios farmacêuticos que eu lia. Era decerto uma coisa privativa das senhoras, como as enxaquecas, pois as criadas, essas, não tinham tempo para isso. Mas, em compensação, me assustavam deliciosamente com histórias de assombração. Nunca me apareceu nenhuma.
Pelo visto, era isso: nunca consegui comunicar-me com este nem com o outro mundo. A não ser através d’O tico-tico e da poesia de Camões, do qual até hoje me assombra este verso único: “Que o menor mal de tudo seja a morte!”
Pois a verdadeira poesia sempre foi um meio de comunicação com este e com o outro mundo.
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho, 2013. Adaptado)
Na passagem – Era decerto uma coisa privativa das senhoras, como as enxaquecas, pois as criadas, essas, não tinham tempo para isso. –, os termos destacados expressam, correta e respectivamente, sentidos de
SE11576 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 04 a 11.
O chá, os fantasmas, os ventos encanados
Nasci no tempo dos ventos encanados, quando, para evitar compromissos, a gente dizia estar com enxaqueca, palavra horrível mas desculpa distinta. Ter enxaqueca não era para todos, mas só para essas senhoras que tomavam chá com o dedo mindinho espichado. Quando eu via aquilo, ficava a pensar sozinho comigo (menino, naquele tempo, não dava opinião) por que é que elas não usavam, para cúmulo da elegância, um laçarote azul no dedo...
Também se falava misteriosamente em “moléstias de senhoras” nos anúncios farmacêuticos que eu lia. Era decerto uma coisa privativa das senhoras, como as enxaquecas, pois as criadas, essas, não tinham tempo para isso. Mas, em compensação, me assustavam deliciosamente com histórias de assombração. Nunca me apareceu nenhuma.
Pelo visto, era isso: nunca consegui comunicar-me com este nem com o outro mundo. A não ser através d’O tico-tico e da poesia de Camões, do qual até hoje me assombra este verso único: “Que o menor mal de tudo seja a morte!”
Pois a verdadeira poesia sempre foi um meio de comunicação com este e com o outro mundo.
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho, 2013. Adaptado)
Considere as passagens:
• ... palavra horrível mas desculpa distinta.
• ... para cúmulo da elegância...
• ... uma coisa privativa das senhoras...
Os termos destacados significam, correta e respectivamente:
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