SE11605 - (Analista de Comunicação Pleno. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder a questão.
Sobre escrever bem: uma declaração contra o império da simplicidade
Que tudo seja expresso com o mínimo de ruído, que o leitor compreenda de imediato cada mensagem, que as sentenças sejam diretas e limpas, concisas e coerentes – e que se escolha apenas um desses adjetivos para dizer o que se deseja. No império da simplicidade, eliminar palavras é o gesto literário por excelência. E assim vamos formando uma geração de escritores contrários ao dicionário e à linguagem; e uma geração de leitores que só desejam histórias fortes narradas limpidamente.
Ao escritor cabe sobretudo o medo. Deve temer os termos longos e abstratos, cada um passível de se tornar um peso morto sobre a página, a assombrar os leitores também assustados. Deve temer as palavras incomuns, as estranhas, as antigas, maculadas pela poeira dos séculos. Deve temer o olhar dos críticos, encarados como fiscais da clareza, e fugir de seu juízo definitivo de pretensão excessiva, de vaidade ou pedantismo. Ao escritor cabe a dieta da língua: ingerir apenas palavras magras e nutritivas, que não suscitem qualquer risco de resultarem indigestas aos estômagos sensíveis.
Assim recomendou a revista The Economist, num artigo que se propunha a ditar o que devem ler aqueles que querem escrever melhor. O que deve ler um bom escritor, segundo os economistas?
Uma sequência de manuais de estilo que defendem sempre a mesma doutrina, a começar pelo manual clássico do escritor George Orwell, que parece ter aberto a tradição de ataque à escrita obscura ou labiríntica, a tradição de defesa da razão, algo que só se encontraria nas palavras cotidianas reunidas na ordem costumeira. Que a literatura siga as diretrizes de eficácia que regem o pensamento econômico, que se faça objetiva e vendável, com custos mínimos: nisso culminam tantos princípios.
Para dar riqueza a essa visão um tanto empobrecida, evocam-se sempre alguns grandes nomes da boa literatura concisa. Entre anglófonos, Ernest Hemingway é incensado como modelo maior da economia das letras. Entre brasileiros, Graciliano Ramos se torna a referência máxima, na obsessão por um estilo seco assemelhado às vidas que ele retrata.
(FUKS, Julián. Em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/ julian-fuks/2023/10/07/sobre-escrever-bem-uma-declaracao-contra- -o-imperio-da-simplicidade.htm. 07.10.2023. Adaptado)
No trecho – … leitores que só desejam histórias fortes narradas limpidamente. (1º parágrafo) –, a palavra destacada pode, em conformidade com a norma-padrão, ser substituída por:
SE11604 - (Agente de Informações. 2024. Vunesp) A regência verbal atende à norma-padrão em:
SE11603 - (Professor. Prefeitura de Osasco. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa em que a frase do segundo parágrafo está reescrita seguindo a norma-padrão de regência verbal e nominal.
SE11602 - (Agente fiscal de posturas e abastecimento. 2024. Vunesp) De acordo com a norma-padrão de regência, o verbo entre parênteses que substitui o destacado sem o emprego de preposição é:
SE11601 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Considere as reescritas de informações do texto:
• A população brasileira já tem consciência o ano começa com Carnaval, chuvas e dengue.
• O governo não estava atento necessidades de infraestrutura física, logística e de pessoal do sistema para lidar com a alta de pacientes.
• A dengue é uma doença que sobrecarrega os aparelhos de saúde. Portanto, os governos nas esferas federal, estadual e municipal devem manter o zelo condições de infraestrutura física, logística e de pessoal do sistema.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
SE11600 - (Soldado da PM/SP. 2024. Vunesp) Leia a tira para responder à questão.

(Fernando Gonsales, “Níquel Náusea”. Folha de S.Paulo, 16.02.2024. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do primeiro e do segundo quadros devem ser preenchidas, respectivamente, com:
SE11599 - (Analista Previdenciário. Contador. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância e de emprego do acento indicativo de crase.
SE11598 - (Analista Previdenciário. Contador. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 07 a 09.
Feições geológicas no subsolo do centro de São Paulo indicam que houve um terremoto de grande magnitude há pelo menos 2,5 milhões de anos – bem pouco tempo do ponto de vista geológico. Um trabalho recente, publicado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), é o primeiro a documentar registros de abalos sísmicos de magnitude tão alta na região.
O estudo revela que pelo menos um grande terremoto ocorreu na região, alcançando magnitude de no mínimo 6 graus na escala Richter – o que seria suficiente para destruir boa parte do centro da cidade se ocorresse nos dias de hoje.
Os pesquisadores não sabem exatamente o que pode ter causado terremoto tão intenso na capital paulista, mas uma das principais suspeitas é de que tenha sido provocado pela queda de um meteorito.
Os bairros de Colônia e Vargem Grande foram erguidos na região onde o meteorito teria caído. Apenas na década de 1960, imagens aéreas e de satélite revelaram a cratera. Pela análise das bordas e dos sedimentos do fundo do grande buraco, é possível dizer que ele foi causado pela queda de um meteorito.
A outra hipótese levantada pelos pesquisadores é de que o terremoto tenha sido causado por atividade tectônica. Contudo, os abalos sísmicos são raros por aqui, pois o Brasil está localizado bem no centro da placa Sul-Americana. Terremotos são muito mais frequentes em regiões onde placas diferentes se encontram justamente porque há o risco de choque entre elas. É o caso de países como o Chile ou o Japão.
Entretanto, os cientistas alertam para a possibilidade de tremores também em outras áreas pela simples movimentação das placas. Se foi essa movimentação que provocou os abalos sísmicos, existe um risco, ainda que remoto, de ela acontecer novamente na região.
(Roberta Jansen. O que cientistas descobriram sobre grande terremoto queatingiu área da cidade de São Paulo? www.estadao.com.br, 11.02.2024.
Adaptado)
No trecho “Terremotos são muito mais frequentes em regiões onde placas diferentes se encontram…”, o vocábulo muito pertence à mesma classe de palavras que o destacado em:
SE11597 - (Analista Previdenciário. Contador. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 07 a 09.
Feições geológicas no subsolo do centro de São Paulo indicam que houve um terremoto de grande magnitude há pelo menos 2,5 milhões de anos – bem pouco tempo do ponto de vista geológico. Um trabalho recente, publicado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), é o primeiro a documentar registros de abalos sísmicos de magnitude tão alta na região.
O estudo revela que pelo menos um grande terremoto ocorreu na região, alcançando magnitude de no mínimo 6 graus na escala Richter – o que seria suficiente para destruir boa parte do centro da cidade se ocorresse nos dias de hoje.
Os pesquisadores não sabem exatamente o que pode ter causado terremoto tão intenso na capital paulista, mas uma das principais suspeitas é de que tenha sido provocado pela queda de um meteorito.
Os bairros de Colônia e Vargem Grande foram erguidos na região onde o meteorito teria caído. Apenas na década de 1960, imagens aéreas e de satélite revelaram a cratera. Pela análise das bordas e dos sedimentos do fundo do grande buraco, é possível dizer que ele foi causado pela queda de um meteorito.
A outra hipótese levantada pelos pesquisadores é de que o terremoto tenha sido causado por atividade tectônica. Contudo, os abalos sísmicos são raros por aqui, pois o Brasil está localizado bem no centro da placa Sul-Americana. Terremotos são muito mais frequentes em regiões onde placas diferentes se encontram justamente porque há o risco de choque entre elas. É o caso de países como o Chile ou o Japão.
Entretanto, os cientistas alertam para a possibilidade de tremores também em outras áreas pela simples movimentação das placas. Se foi essa movimentação que provocou os abalos sísmicos, existe um risco, ainda que remoto, de ela acontecer novamente na região.
(Roberta Jansen. O que cientistas descobriram sobre grande terremoto queatingiu área da cidade de São Paulo? www.estadao.com.br, 11.02.2024.
Adaptado)
No trecho “Por meio da análise das bordas e dos sedimentos do fundo do grande buraco, é possível dizer…”, a expressão destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical, por:
SE11596 - (Analista Previdenciário. Contador. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 07 a 09.
Feições geológicas no subsolo do centro de São Paulo indicam que houve um terremoto de grande magnitude há pelo menos 2,5 milhões de anos – bem pouco tempo do ponto de vista geológico. Um trabalho recente, publicado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), é o primeiro a documentar registros de abalos sísmicos de magnitude tão alta na região.
O estudo revela que pelo menos um grande terremoto ocorreu na região, alcançando magnitude de no mínimo 6 graus na escala Richter – o que seria suficiente para destruir boa parte do centro da cidade se ocorresse nos dias de hoje.
Os pesquisadores não sabem exatamente o que pode ter causado terremoto tão intenso na capital paulista, mas uma das principais suspeitas é de que tenha sido provocado pela queda de um meteorito.
Os bairros de Colônia e Vargem Grande foram erguidos na região onde o meteorito teria caído. Apenas na década de 1960, imagens aéreas e de satélite revelaram a cratera. Pela análise das bordas e dos sedimentos do fundo do grande buraco, é possível dizer que ele foi causado pela queda de um meteorito.
A outra hipótese levantada pelos pesquisadores é de que o terremoto tenha sido causado por atividade tectônica. Contudo, os abalos sísmicos são raros por aqui, pois o Brasil está localizado bem no centro da placa Sul-Americana. Terremotos são muito mais frequentes em regiões onde placas diferentes se encontram justamente porque há o risco de choque entre elas. É o caso de países como o Chile ou o Japão.
Entretanto, os cientistas alertam para a possibilidade de tremores também em outras áreas pela simples movimentação das placas. Se foi essa movimentação que provocou os abalos sísmicos, existe um risco, ainda que remoto, de ela acontecer novamente na região.
(Roberta Jansen. O que cientistas descobriram sobre grande terremoto queatingiu área da cidade de São Paulo? www.estadao.com.br, 11.02.2024.
Adaptado)
Assinale a alternativa que contém afirmação correta quanto ao que foi tratado no texto.
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