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Estude com 14039 questões”.
  • 2321
  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
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SE11615 - (Assistente Social Judiciário. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa em que se atende à norma-padrão de concordância nominal e concordância verbal.

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SE11614 - (Auxiliar Técnico de Educação. 2024. Vunesp) Analisando o emprego dos verbos, assinale a alternativa elaborada com base na variedade culta da língua escrita.

  • 2323
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SE11613 - (Engenheiro. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.

 

Neste momento a orquestra assinalou o começo do sarau*. É preciso antecipar que nós não vamos dar ao trabalho de descrever este; é um sarau como todos os outros, basta dizer o seguinte:

 

Os velhos lembraram-se do passado, os moços aproveitaram o presente, ninguém cuidou do futuro. Os solteiros fizeram para lembrar-se do casamento, os casados trabalharam por esquecer-se dele. Os homens jogaram, falaram em política e requestaram as moças; as senhoras ouviram finezas, trataram de modas e criticaram desapiedadamente uma das outras. As filhas deram carreirinhas ao som da música, as mães, já idosas, receberam cumprimentos por amor daquelas e as avós, por não terem que fazer nem que ouvir, levaram todo o tempo a endireitar as toucas e a comer doces. Tudo esteve debaixo dessas regras gerais.

 

(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha. Adaptado)

 

* sarau: reunião festiva, geralmente noturna

 

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de regência nominal e de regência verbal.

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SE11612 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp)

 

Você é um carpinteiro ou um jardineiro?

 

A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.

 

“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”

 

Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.

 

Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.

 

E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.

 

E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.

 

A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.

 

E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?

 

(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)

 

Considere o seguinte trecho do texto: As mães (...) se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”

 

A alternativa que substitui a expressão “renunciar à carreira”, de acordo com a norma-padrão de regência verbal, e mantendo o mesmo sentido do texto, é:

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SE11611 - (Analista de Sistemas. 2024. Vunesp) A alternativa em que a regência nominal está de acordo com a norma-padrão é:

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SE11610 - (Professor III. Taubaté. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de regência.

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SE11609 - (Agente de Fiscalização. Santo André. 2024. Vunesp) Leia o poema para responder a questão.

 

Minha terra

 

Saí menino de minha terra.

Passei trinta anos longe dela.

De vez em quando me diziam:

Sua terra está completamente mudada,

Tem avenidas, arranha-céus...

É hoje uma bonita cidade!

 

Meu coração ficava pequenino.

 

Revi afinal o meu Recife.

Está de fato completamente mudado.

Tem avenidas, arranha-céus.

É hoje uma bonita cidade.

 

Diabo leve quem pôs bonita a minha terra!

 

(Manuel Bandeira, As cidades e as musas)

 

O eu lírico estava ansioso           rever o seu Recife e não discordou           quem lhe afirmara          a cidade estava bonita. De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:

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SE11608 - (Agente. Itapeva. 2024. Vunesp) Os dilemas da China

 

A população da China encolheu em 2023, pelo segundo ano consecutivo, e está em franco processo de envelhecimento, segundo dados oficiais de Pequim. A redução, em apenas um ano, de 2 milhões de habitantes, o equivalente a todos os moradores de Manaus (AM), pode parecer efêmera diante do contingente total de 1,4 bilhão de chineses – o segundo maior dentre todos os países. Mas, ao contrário, o dado dispara mais um alarme para a economia mundial.

 

O cenário preocupante na China tende a puxar para baixo as previsões de desempenho da economia global nesta e nas próximas décadas. Terá repercussão, em particular, para o Brasil. Os resultados positivos na balança comercial e parte significativa do Produto Interno Bruto (PIB) tornaram-se dependentes da demanda chinesa nos últimos anos e assim podem se manter.

 

O crescimento econômico da China de 5,2% em 2023, pouco acima da estimativa de Pequim, não chega a trazer conforto. Escamoteia o fato de ter sido calculado sobre a base fraca do ano anterior e, certamente, traz ajustes nada transparentes para adequar-se às expectativas do mercado – uma prática comum em tempos bicudos. Fato é que a crise do setor imobiliário, uma das principais alavancas da atividade chinesa, e os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a atividade não foram ainda contornados.

 

Pequim certamente tem ciência de seus desafios. Mas insiste no estímulo ao crescimento da natalidade, como se fosse uma panaceia. Desconsidera o contexto de elevado custo de vida para sua crescente população urbana neste período pós-pandemia. O fim da opressiva política de “um só filho”, mantida a ferro e fogo pelo governo chinês por 35 anos, não trouxe os resultados esperados nos últimos oito anos.

 

(Opinião. https://www.estadao.com.br/opiniao, 21.01.2024. Adaptado)

 

Em conformidade com a norma-padrão e com o sentido do texto, o primeiro parágrafo pode ser finalizado com a frase:

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SE11607 - (Agente fiscal de saúde pública. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa que está em conformidade com a norma-padrão de regência verbal.

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SE11606 - (Analista de Comunicação Pleno. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder a questão.

 

Destruição criativa 2.0

 

Não compro muito a ideia de que a inteligência artificial vai destruir o mundo. Digo-o não porque tenha conhecimento privilegiado do porvir, mas porque sei que, diante do novo, nossa tendência é sempre a de exagerar os perigos. Quem quiser uma confirmação empírica disso pode pegar nas coleções de jornais os artigos catastrofistas dos anos 1970 e 1980 que mencionavam o advento dos bebês de proveta, que hoje não despertam mais polêmica.

 

Daí não decorre que devamos tratar a inteligência artificial com ligeireza. É uma mudança tecnológica de enorme potencial e que terá impactos, em especial sobre o emprego. Já vimos antes a chamada destruição criadora em ação. Mas, ao que tudo indica, desta vez, a aniquilação de postos de trabalho se dará em escala maior e atingirá também funções criativas ocupadas pelas elites intelectuais, que foram poupadas em viragens tecnológicas anteriores.

 

O quadro geral, porém, talvez não seja dos piores. Economistas de diferentes correntes anteviram um mundo em que as mudanças tecnológicas avançariam tanto que resolveriam o problema econômico da humanidade, isto é, as máquinas produziriam sozinhas e de graça tudo o que necessitamos, de comida a bens industrializados, passando por vários tipos de serviço. A dificuldade é que, como isso não vai acontecer da noite para o dia, devemos esperar uma transição complicada. E complicada não apenas em termos econômicos e sociais, mas também psicológicos.

 

Quando conhecemos uma pessoa, uma das primeiras perguntas que lhe dirigimos é “o que você faz?”. Vivemos em sociedades em que os indivíduos se definem em larga medida por sua profissão. Tirar isso deles pode provocar um vazio existencial. É até possível que, com o problema econômico resolvido, passemos a extrair transcendência de outras atividades. Imagine um mundo de artistas. Mas isso vai exigir uma revolução anímica.

 

(SCHWARTSMAN, Hélio. Em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ helioschwartsman/2023/09/destruicao-criativa-20.shtml. 15.09.2023. Adaptado)

 

No trecho – … artigos catastrofistas dos anos 1970 e 1980 que mencionavam o advento dos bebês de proveta… (1º parágrafo) –, a expressão destacada pode, em conformidade com a norma-padrão, ser substituída por:

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