Questões Comentadas

Estude com 14039 questões”.
  • 2291
  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11645 - (Agente. Santo André. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.

 

Traumas do Trânsito

 

Entre 2011 e 2021, o número de motocicletas circulando no Brasil cresceu 64,7%, de 18 milhões para 30,3 milhões. Como se sabe e boletim do Ministério da Saúde comprova, a escalada elevou a insegurança.

 

 Em 2011, 70,5 mil motociclistas lesionados em acidentes de trânsito foram hospitalizados (3,9 a cada 100 mil habitantes). Já em 2021, foram 115,7 mil (6,1 a cada 100 mil) – aumento de 55% em dez anos.

 

Apesar de o número de mortos ter permanecido quase estável no período (11,5 mil e 11,1 mil, respectivamente), ele representa 26,6% das fatalidades no tráfego em 2011 e 35,3% em 2021.

 

 Acidentes de trânsito são grave problema de saúde pública no país que, no caso de motocicletas, atinge estratos sociais fragilizados.

 

 Em 2021, as hospitalizações de motociclistas custaram R$ 167 milhões ao Estado. Despesas por traumatismo cranioencefálico grave (TCE) passaram de R$ 123,7 milhões, em 2008, para R$ 278 milhões em 2019. Acidentes de trânsito são a principal causa de TCEs, seguidos por violência interpessoal.

 

 Os custos não findam com a internação. Traumas geram sequelas que exigem tratamentos custosos para reabilitação e podem incapacitar o paciente por toda a vida. Ou seja, além dos gastos públicos, o país perde força laboral.

 

 Para diminuir gastos na saúde e proteger jovens trabalhadores, é fundamental que o poder público, nas esferas municipal, estadual e federal, implemente ações de fiscalização e de conscientização que integrem órgãos de transporte, justiça, saúde e educação.

 

 Tal orientação já consta do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, legislação aprovada pelo Congresso em 2018. Basta tirá-lo do papel.

 

 (Editorial. Folha de S.Paulo, 31.05.2023. Adaptado)

 

De acordo com a norma-padrão, a lacuna em – Traumas geram sequelas que exigem tratamentos custosos para reabilitação do paciente e podem                       para a vida profissional. – deve ser preenchida com:

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  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11644 - (Assistente. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.

 

Eu ia dando a minha voltinha num silêncio interior de paz. Está difícil perambular nas ruas de hoje. Muito barulho, carros voando ou atravancando a calçada, anda sobrecarregado o ar que respiramos. Mas há sempre o que ver, se levamos olhos desprevenidos, de simpatia.

 

Eu ia andando pra clarear as ideias, ou pra pensar em nada. Nessa hora de entrega e de inocência é que acontece a iluminação. A luzinha do entendimento acende onde quer.

 

Sem nenhum objetivo, ia eu bem satisfeitinho na minha disponibilidade. Aberto a qualquer convite, podia comprar um bombom, ou uma flor. A gente sabe que o endereço da felicidade é no passado e é mentira. Mas é bom que exista, a felicidade. Nem que seja um momentinho só. Tão rico que dá pra ir vivendo. E se renova com qualquer surpresa boba. Encontrar por exemplo na banca uma revista fútil e dar com a foto daquela moça bonita. Olhar seus olhos e entendê-los, olhos adentro.

 

A vida é um mundo de possibilidades. Atração e repulsa, afinidades. Convergência e divergência. Nessa altura, as minhas pernas tinham me levado pro mundo da Lua. Quando me dei conta, estava espiando uma fila que tomava a calçada. […] De repente, os aposentados saíram da toca e estão na rua, pacientes em fila ou irados aos magotes.

 

Mas aquela fila não podia ser de aposentados. Tinha muitos jovens. Um pequeno interesse, receber um dinheirinho, ou uma pequena obrigação, pagar uma conta, juntou na fila aquele pessoal todo. Misterioso caminho, esse, que aproxima as pessoas por um instante e depois as separa. Há de ver que ali estavam lado a lado duas almas que se procuram e, distraídas, disso não se aperceberam. O acaso, o destino, quanta coisa passa por uma cabeça vadia! Ou por um coração volúvel.

 

 (Otto Lara Resende. A rua, a fila, o acaso. https://cronicabrasileira.org.br, 23.09.1992. Adaptado)

 

Glossário

aos magotes: aos montes.

 

Assinale a alternativa em que a alteração da posição do vocábulo em destaque em relação ao trecho original está em conformidade com a norma-padrão de colocação pronominal.

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  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11643 - (Agente do Controle Interno. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.

 

Na Tanzânia, uma pessoa da etnia Hadza entra na floresta. Ela emite um som que aprendeu com os pais. Logo, um pássaro chamado guia-do-mel emite seu piado típico e pousa em uma árvore próxima. A pessoa responde com o mesmo som específico. O pássaro responde e muda de árvore; a pessoa, então, também responde e se dirige até a nova árvore. Esse ritual se repete dezenas de vezes, com o pássaro guiando a pessoa para o interior da floresta, até que o pássaro pousa a poucos metros de uma colmeia de abelhas.

 

Usando fumaça, a pessoa espanta as abelhas, abre a colmeia e recolhe o mel. Assim que o mel é coletado, o pássaro desce e come a cera (esse é um dos poucos pássaros capazes de digerir cera). Trocando assobios, pássaro e humano prosseguem na busca, com o pássaro indicando o caminho para a próxima colmeia.

 

O pássaro sabe onde estão as colmeias, mas tem dificuldade em espantar as abelhas; o homem não sabe onde estão as colmeias, mas sabe espantar as abelhas. Juntos eles têm mais sucesso. O pássaro vende seu conhecimento por um pouco de fumaça, e ambos se alimentam.

 

Estudos mostram que um coletor experiente consegue coletar seis vezes mais mel quando se une ao pássaro, e este tem três vezes mais sucesso na obtenção de comida.

 

Essa é uma dinâmica bem-sucedida entre pássaros e humanos, e os cientistas a têm observado e intervindo nela, pedindo ao coletor que não se comunique com o pássaro. Os pesquisadores observaram que nessa situação o coletor tem dificuldade em localizar a colmeia e o pássaro só se alimenta nas horas mais frias do dia, quando as abelhas ficam dóceis e não o atacam quando ele bica a colmeia. Essa colaboração pode ser iniciada pelo coletor, emitindo o som ao entrar na floresta, ou pelo pássaro, que emite seu piado sempre que observa uma pessoa entrando na floresta.

 

Hoje, no Ocidente, nos orgulhamos de tecnologias como drones, capazes de localizar colmeias, mas essas tecnologias estão longe de alcançar a eficiência e a beleza da parceria com os guia-de-mel.

 

(Fernando Reinach. Estudo desvenda mistério na comunicação entre pássaros e humanos. www.estadao.com.br, 15.12.2023. Adaptado)

 

Assinale a alternativa em que a alteração da posição do vocábulo destacado em relação ao trecho original preserva a norma-padrão de colocação pronominal.

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  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11642 - (Técnico Legislativo. Campinas. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.

 

Mal nos limpamos da areia contrabandeada do Réveillon, e o ano já chega repleto de propostas de trabalho, estudo, esporte e lazer. Energias renovadas e um certo erro de cálculo nos fazem crer que as promessas assumidas hoje encontrarão a mesma pessoa para pagá-las amanhã.

 

Agenda cheia é a marca da pessoa produtiva e plena de energia, ou seja, eternamente jovem e bem-sucedida. Não é o caso da mão de obra em uma grande cidade, cujo deslocamento para o emprego ocupa grande parte do dia, da paciência e da saúde. Essa sonha com tempo livre do qual não pode dispor, pois seu sustento está sob ameaça perene.

 

Acostumada a receber convites para dar palestras em diferentes instituições e sem poder ir a todas, me surpreendi com uma resposta específica(b) a uma negativa minha. A pessoa queria entender a razão pela qual eu não poderia atender a solicitação dela que, afinal, ocorreria à noite, só se estenderia por duas horas e era perto da minha casa.(a) Para me justificar, desfiei o rosário dos compromissos que assumi logo nos primeiros dias do ano: consultório, aulas, grupos de estudo, livro, coordenação de um instituto. A petulância diante do meu “não” seria só uma anedota, se não me tivesse percebido tão irritada.(c) Daí, claro, já não se trata da falta de sensibilidade do anfitrião, a quem respondi educadamente,(d) mas de um incômodo comigo mesma.

 

Meu mal-estar decorria do fato de eu cobrar de mim aceitar um evento à noite, que só dura duas horas e é perto da minha casa. Minha resposta apresentando os compromissos previamente assumidos era para aplacar a fúria de alguém que se espelha em um fazer sem descanso.(e) Daí que, se quisermos rever uma produtividade que começa logo ao abrir os olhos com o uso do celular, teremos que dizer “não” para nós mesmos antes de tudo.

 

(Vera Iaconelli. A arte de dizer não para si. www1.folha.uol.com.br, 29.01.2024. Adaptado)

 

A alteração da posição do vocábulo destacado em relação ao trecho original mantém a norma-padrão de colocação pronominal em:

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  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11641 - (Agente fiscal de saúde pública. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder à questão.

 

Não quero fazer injúria ao silêncio, que estimo como um amigo. Mas quero fazer hoje o elogio do ruído, da agitação, da música que invade os ouvidos e retumba no peito. Quero declarar meu gosto pelo encontro festivo num breu que se faz brilho, entre braços camaradas e olhos desconhecidos, meu apreço por aquilo que os rígidos insistem em reprimir.

 

 Minha cidade, São Paulo, já foi conspicuamente alegre, dessas que se julgam notívagas ou insones, dessas que desejam chegar despertas ao amanhecer. Um dia, porém, o sono dos justos ressonou mais forte que o ruído dos ébrios, e decidiu-se por lei que era preciso calar a cidade, submetê-la aos ditames irredutíveis dos relógios e dos medidores de decibéis. Já não lhe era mais permitido vagar livre depois da meia-noite. A cidade devia se apresentar em casa à uma no máximo, sóbria e casta e lúcida e respeitável, apta para a labuta do dia seguinte.

 

 Depois desse dia, quem se atreve a circular por suas ruas na alta madrugada ouve o triunfo do silêncio. Bairros antes repletos de cores e luzes tornaram-se sequências de fachadas deslustradas e sombrias, indistintas portas metálicas a esconder seus restaurantes e bares, seus botecos e tabernas, seus sambas e pagodes, como se a essa hora se fizessem todos tão escandalosos que já não pudessem existir. Ao sonâmbulo andarilho que percorra sem saber esses caminhos, tão agitados na luz impávida dos dias, não resta mais que o susto da noite vazia e a constatação do poder sinistro do sossego.

 

 Mas onde há poder, como ensinou um desses andarilhos festivos, há resistência. Tão fácil assim a cidade insone não dorme, não se resigna aos lençóis brancos e limpos ou à hipnose televisiva. Detrás das portas metálicas, sob letreiros apagados, por passagens furtivas, a noite paulistana sobrevive às escondidas, e há fervor na resistência, há amor e liberdade e um gosto inconfundível de vida. Em seu centro despovoado de pernas apressadas, ou em seus bairros recônditos, entre galpões e terrenos baldios, a cidade celebra ainda aquilo que a lei calou, de olhos fechados e braços erguidos.

 

 Hoje é possível reencontrar a noite que perdemos pelas continências da ordem e da lei. E é assim que se podem frequentar vastos salões nobres que se abrem acima de botecos insuspeitos, e pistas quentes à margem dos trilhos do trem, e terraços que estranhamente escapam à vigilância municipal, e apertados porões onde os músicos se reúnem ao fim da noite, todos juntos à espera de um sol gentil. E é assim que temos descoberto que ainda vivemos numa cidade inquieta e enérgica, disposta a combater com música a ubiquidade do silêncio.

 

(Julián Fuks. https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2023/12/02/ quiseram-calar-a-noite-de-sao-paulo-mas-ela-ainda-resiste.htm. Adaptado)

 

Assinale a alternativa em que a alteração da colocação pronominal do trecho do texto preserva a correção gramatical:

  • 2296
  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11640 - (Analista Legislativo. Campinas. 2024. Vunesp) Leia um trecho do romance “A gorda”, da escritora portuguesa Isabela Figueiredo.

 

Já estamos habituados a cães abandonados que vêm parar à nossa rua. O Bobi também viveu quase duas décadas no pátio das traseiras do prédio. Do alto do sexto andar víamo-lo acoitar-se debaixo dos carros, fugindo à chuva. A certa altura, o papá comprou-lhe uma casota de cimento, que a loja veio entregar. O Bobi era quase como se fosse nosso, mas vivia na rua. Alguma vizinhança assomou à janela e apreciou o feito do papá. Mas estamos no mundo e, como de costume, outros censuraram. Eu e o papá temos fama de proteger os animais. E é má. Reclamam que ladram, que podem morder e transmitem doenças. Que somos os culpados de não se irem embora porque os alimentamos. Nas nossas costas há sempre alguém a enxotá-los ou a magoálos. Pessoas que se cruzam conosco fingindo ser do bem, mas nos impugnam pelas costas. Denunciam a presença do cão vadio à câmara e a carroça costuma aparecer de madrugada, com homens súbitos que procuram caçá-lo com redes. Quando não consegue escapar, o Bobi é levado para o canil municipal. Na manhã seguinte, eu e o papá deslocamonos ao canil e confirmamos a sua presença atrás das grades. Seguimos para a Câmara, pagamos a multa e voltamos para o resgatar. Fazemos o caminho a pé para casa, calmamente; ele ao nosso lado. O Bobi não entra em carros. Eu e o papá vamos-lhe pedindo que tenha cuidado com as doenças que as pessoas podem transmitir-lhe. Explicamos que a picada ou mordedura dos humanos é mortal. Embora nos ríamos da conversa que entabulamos, eu e o papá estamos fartos de gente.

 

 (Isabela Figueiredo. “A gorda”. Editora Todavia, 2021. Adaptado)

 

Considere as frases.

 

∙Meu pai escolhera uma casa feita de cimento para Bobi, e a loja            ao condomínio.

 

∙Sabendo de sua captura, vamos ao canil onde            que Bobi está atrás das grades.

 

∙No retorno para casa, converso com o cão e            de que as pessoas podem ser perigosas.

 

Atendendo à norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:

  • 2297
  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11639 - (Professor. Osasco. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa redigida em conformidade com a norma-padrão de colocação pronominal.

  • 2298
  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11638 - (Professor. Osasco. 2024. Vunesp) Com base na norma-padrão de colocação pronominal, está correta a alternativa:

  • 2299
  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11637 - (Agente Fiscal de Posturas e Abastecimento. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa em que a construção entre parênteses substitui o trecho destacado no enunciado adaptado, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação do pronome.

  • 2300
  • Ano: 2024
  • Banca: VUNESP
  • Instituição: TJ/SP - MP/SP - TRE - TJAA - TRE - AJAJ - DPE/SP - OFICIAL DE JUSTIÇA TJ/SP - TRF3 - TJAA - Auxiliar de Promotoria (MP/SP)

SE11636 - (Agente de Trânsito. Osasco. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa em que a frase está redigida em conformidade com a norma-padrão de emprego e colocação pronominal.

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