SE12416 - (Assistente. CM/Jabo. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de números 01 a 04.
Eu ia dando a minha voltinha num silêncio interior de paz. Está difícil perambular nas ruas de hoje. Muito barulho, carros voando ou atravancando a calçada, anda sobrecarregado o ar que respiramos. Mas há sempre o que ver, se levamos olhos desprevenidos, de simpatia.
Eu ia andando pra clarear as ideias, ou pra pensar em nada. Nessa hora de entrega e de inocência é que acontece a iluminação. A luzinha do entendimento acende onde quer.
Sem nenhum objetivo, ia eu bem satisfeitinho na minha disponibilidade. Aberto a qualquer convite, podia comprar um bombom, ou uma flor. A gente sabe que o endereço da felicidade é no passado e é mentira. Mas é bom que exista, a felicidade. Nem que seja um momentinho só. Tão rico que dá pra ir vivendo. E se renova com qualquer surpresa boba. Encontrar por exemplo na banca uma revista fútil e dar com a foto daquela moça bonita. Olhar seus olhos e entendê-los, olhos adentro.
A vida é um mundo de possibilidades. Atração e repulsa, afinidades. Convergência e divergência. Nessa altura, as minhas pernas tinham me levado pro mundo da Lua. Quando me dei conta, estava espiando uma fila que tomava a calçada. […] De repente, os aposentados saíram da toca e estão na rua, pacientes em fila ou irados aos magotes.
Mas aquela fila não podia ser de aposentados. Tinha muitos jovens. Um pequeno interesse, receber um dinheirinho, ou uma pequena obrigação, pagar uma conta, juntou na fila aquele pessoal todo. Misterioso caminho, esse, que aproxima as pessoas por um instante e depois as separa. Há de ver que ali estavam lado a lado duas almas que se procuram e, distraídas, disso não se aperceberam. O acaso, o destino, quanta coisa passa por uma cabeça vadia! Ou por um coração volúvel.
(Otto Lara Resende. A rua, a fila, o acaso. https://cronicabrasileira.org.br, 23.09.1992. Adaptado)
Glossário
aos magotes: aos montes.
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o narrador
SE12415 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) O acento indicativo de crase está empregado corretamente em:
SE12414 - (Professor Substituto. 2024. Vunesp) Nas frases modificadas do texto, o sinal indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão na alternativa:
SE12413 - (Analista de Sistemas. 2024. Vunesp) Leia a tira, para responder à questão.

Assinale a alternativa que preenche as lacunas do primeiro, do segundo e do quarto quadrinho da tira, empregando o sinal de crase de acordo com a norma-padrão.
SE12412 - (Professor. 2024. Vunesp) O trecho entre colchetes que dá outra redação ao original, de acordo com a norma-padrão de emprego do sinal de crase, é:
SE12411 - (Assistente. Jabo. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa em que o emprego do acento indicativo de crase está de acordo com a norma-padrão.
SE12410 - (Agente. 2024. Vunesp) Com meu pai, aprendi a civilidade e a atitude inabalável em relação coisas que foram cuidadosamente consideradas. A ausência de vaidade em relação que parece honroso. A ser industrioso, perseverante e pronto para ouvir os que têm algo para contribuir para o bem comum. A estar sempre disposto a dar cada um o que lhe cabe segundo o seu valor.
(Marco Aurélio. Meditações. Companhia das Letras, 2024. Adaptado)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
SE12409 - (Agente Fiscal de Saúde Pública. 2024. Vunesp) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho:
As medidas de proteção biosfera devem envolver o combate atividades que degradam áreas sobre quais avançam os crimes ambientais.
SE12408 - (Agente Previdenciário. 2024. Vunesp) Leia manchetes do jornal O Estado de São Paulo, alteradas, e assinale a alternativa que apresenta a frase que está de acordo com a norma-padrão de emprego do sinal indicativo de crase e de pontuação.
SE12407 - (Analista de Comunicação Pleno. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder a questão.
Aprendemos pensar que, se é natureza, não é cultura – e, inversamente, se é cultura, não pode ser natureza. A força que impele os animais reprodução brota de pulsões naturais, ditas instintivas; já a instituição do matrimônio decorre de construções culturais. A fúria selvagem corresponderia natureza bruta; o diálogo pacífico seria uma conquista da cultura.
(BUCCI, Eugênio. Em: https://www.estadao.com.br/opiniao/eugenio-bucci/ ora-a-natureza-humana-esta-na-cultura/ 30.06.2022. Adaptado)
As lacunas devem ser, correta e respectivamente, preenchidas por:
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