SE12446 - (Técnico de Segurança do Trabalho. 2024. Vunesp) Leia tira para responder às questões de números 23 e 24.

Em “Jogue tudo numa panela e refogue com alho” (3º quadro), os verbos estão conjugados no mesmo modo em que aquele destacado em:
SE12445 - (Técnico de Segurança do Trabalho. 2024. Vunesp) Leia tira para responder às questões de números 23 e 24.

Assinale a alternativa que melhor explica o efeito de humor da tira.
SE12444 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a expressão em destaque está substituída, nos parênteses, de acordo com a norma-padrão de emprego e colocação pronominal.
SE12443 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
Leia as frases:
E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga...
... o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho...
... trabalha para criar as condições para que elas floresçam...
Os termos em destaque estabelecem, correta e respectivamente, relações de sentido ou circunstância de:
SE12442 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
A frase cujas concordâncias verbal e/ou nominal obedecem à norma-padrão é:
SE12441 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
Considere o seguinte trecho do texto: "As mães (...) se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”
A alternativa que substitui a expressão “renunciar à carreira”, de acordo com a norma-padrão de regência verbal, e mantendo o mesmo sentido do texto, é:
SE12440 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo em destaque pertence à mesma classe de palavras daquele empregado em – ... fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido.”
SE12439 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
- As aspas presentes no trecho – ... muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças. – foram empregadas para
SE12438 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
Nos trechos – Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos... – e – ... as crianças ensinadas previamente a usá-lo..., as palavras destacadas apresentam, respectivamente e no contexto em que se inserem, como sinônimos:
SE12437 - (Guarda Portuário. 2024. Vunesp) Leia o texto para responder às questões de número 11 a 21.
Você é um carpinteiro ou um jardineiro?
A maioria dos pais e mães que conheço tem entre suas preocupações a filha ou o filho “ser alguém na vida”. Há uma grande ansiedade em atuar desde criança para que os filhos “cheguem lá”. E aí é que pode morar o perigo, segundo a psicóloga comportamental americana Alison Gopnik. Para ela, nessa ânsia de impulsionar resultados dos rebentos, o que os pais e mães acabam muitas vezes fazendo é limitar o potencial deles.
“Muitos pais se concentram em fazer com que os filhos aprendam mais, melhor e mais rápido”, escreve Alison no livro O jardineiro e o Carpinteiro. “Nosso trabalho como pais não é moldar a mente dos nossos filhos: é deixar que explorem todas as possibilidades que o mundo permite. Não é dizer às crianças como brincar: é disponibilizar os brinquedos.”
Conheci Alison num curso. Em sua palestra, ela mostrou vídeos de um experimento feito com crianças em idade pré- -escolar e um brinquedo de tubos em que um fazia barulho, outro acendia, outro tocava música, outro tinha um espelho. Para metade das crianças, o pesquisador falou algo na linha: “Olhe meu brinquedo! Vou mostrar como funciona”. Para a outra metade, não disse nada. As crianças ensinadas previamente a usá-lo interagiam com ele de forma mais limitada. Já as demais brincaram mais livremente.
Ao mesmo tempo que as famílias foram encolhendo e tendo filhos mais tarde, muitos pais e mães passaram a trabalhar mais, focar a carreira e apelar a sites, canais e livros que “ensinam” a educar as crianças.
E aí está outro problema na visão de Alison: o cuidado dos filhos passou a ser visto também como forma de trabalho, em vez de forma de amor. “Se você aceita a ideia de que ser pai é um tipo de trabalho, então você deve escolher entre esse tipo de trabalho e outros tipos de trabalho. As mães vivem infinitamente em conflito e se sentem forçadas a escolher entre diminuir a importância da maternidade e renunciar à carreira.”, afirma Alison.
E o que tudo isso tem a ver com o jardineiro e o carpinteiro do livro de Alison? O pai carpinteiro é o que tenta esculpir o filho para se tornar um certo tipo de pessoa. Já o jardineiro não consegue formar sozinho as plantas ou flores: trabalha para criar as condições para que elas floresçam.
A ideia de atuar como jardineiro pode ajudar a preparar os pais para a independência dos filhos. “Nossos filhos não só são independentes de nós e autônomos, como também fazem parte de uma nova geração que é autônoma e independente da anterior”, afirma.
E aí? Você se identifica mais com o estilo jardineiro ou carpinteiro?
(Luciana Garbin. O Estado de S.Paulo, 4 de abril de 2024. Adaptado)
A frase formulada a partir do texto mantém a concordância correta na alternativa:
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